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Seja bem Vindo !

segunda-feira, 5 de março de 2012

Senhor Deus ajuda-me a ser um instrumento de bondade e amor em minha família, ajuda-me a ser paciente eFamília é um projeto de Deus…misericordioso com aqueles que o Senhor me confiou, ajuda-me a protegê-los como o Senhor nos protege das adversidades e dores, ajuda-me para que eles vejam a mim a tua bondade e o teu amor através de meus atos, não deixe Senhor Jesus que eu não reflita em minha família a misericórdia, e o amor que desejas que eu reflita, corrije meus atos que não te agradam, conduz-me a lugar de paz e descanso que é ao seu lado, conduz-me em caminhos retos e perfeitos, para que eu seja um exemplo a ser seguido, e não esquecido… Pai faça com que a luz que há em ti brilhe em minha família, fortalecendo-nos com um só desejo, de estarmos próximos e felizes convivendo diariamente com nossos desafios a serem vencidos e juntos seremos unidos em um só propósito, amor… SEJA O SENHOR JESUS AQUELE QUE NOS ABENÇOA… AMÉM…

Oração de uma criança

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Abençoai o leite e o pão
E este macio colchão
Em que vou ficar deitada
Descansando sossegada

E fazei com que eu não tenha
Medo da noite que passa
E durma até que o sol venha
Bater na minha vidraça

Meus sapatos que aonde eu queira
Me levam; minha cadeira
Abençoai os meus brinquedos
Que para mim não tem segredos;

E a lâmpada, e o fogo ardente
E essa mão boa e paciente
Que cuida de mim
E os meus amigos; e; enfim
Minha mamãe e meu papai
Sempre unidos; abençoai
Pelo mundo inteiro

Os filhos de toda gente
E fazei com que eu também
Durma e acorde em paz.
Amém!

Outras orações
Meu Jesus, os profetas voa anunciaram como Prícipe da Paz.

Os anjos anunciaram a paz aos homens, por ocasião de vosso nascimento. Morrestes na cruz para consolidar a paz entre Deus e os homens."A Paz esteja convosco!" dissestes aos Apóstolos, no dia da ressurreição. Aos memsos Apóstolos ordenastes: "Quando entrardes em alguma casa, dizeri: a paz esteja nesta casa".

Senhor, fazei entrar a paz em nossa família. Que haja união, compreensaõ e amor.

Dai-me, especialmente a mim, o espírito de humildade e paciência para com a minha esposa (ou esposo), amor e carinho para com meus pais e sogros, dedicação aos meus filhos e bondade para com todos emn casa. Fazei que os irmãos se tratem como verdadeiros irmãos.

Ajudai-nos a conservar a paz na família para mercermos a paz definitiva no céu. Amém.

ORAÇÃO DA FAMÍLIA.

Senhor, nós vos louvamos pela nossa família e agradecemos a vossa presença em nosso lar.
Iluminai-nos para que sejamos capazes de assumir nosso compromisso de fé na Igreja e de participar da vida de nossa comunidade.
Ensinai-nos a viver a vossa palavra e o Vosso mandamento de Amor, a exemplo da FAMÍLIA DE NAZARÉ.
Concedei-nos a capacidade de compreendermos nossas diferenças de idade, de sexo, de caráter, para nos ajudarmos mutuamente, perdoarmos nossos erros e vivermos em harmonia.
Dai-nos, Senhor, saúde, trabalho e um lar onde possamos viver felizes.
Ensinai-nos a partilhar o que temos com os mais necessitados e empobrecidos, edai-nos a graça de aceitar com fé e serenidade a doença e a morte quando se aproximem de nossa família.
Ajudai-nos a respeitar e incentivar a vocação de nossos filhos quando quiserdes chamar a Vosso serviço.
Que em nossa família reine a confiança, a fidelidade, o respeito mútuo, para que o amor se fortifique e nos una cada vez mais.
Permanecei em nossa família, Senhor, e abençoai nosso lar hoje e sempre. Amém!



AO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS CRISTO.

Senhor Jesus Cristo, eu (nome completo) coloco a minha casa, minha família (coloque o 1º nome de cada familiar) todos os que moram comigo, sob a proteção do vosso Sangue Precioso.

Protegei esta casa de assaltos, incêndios, violência, calúnia, difamação, maldição, mau olhado e de todo mal.

Qualquer pessoa que tenha má intenção, maldade não consiga permanecer nesta casa nem passe por esta porta, em que entronizo esta oração.

E assim como lemos no livro do Êxodo capítulo 12, quando o Senhor protegeu as casas dos israelitas, que minha casa, por meio desta oração de proteção, seja marcada com o Sangue do Senhor Jesus Cristo, sinal de proteção contra todo e qualquer tipo de flagelo.

Invoco a intercessão especial da Virgem Maria e de São Miguel Arcanjo confirmando esta oração.

Enfim, esta porta toda minha casa, sejam selada, marcadas e protegidas no Sangue libertador de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

sexta-feira, 2 de março de 2012


Lucas Morato

Olá!
Hoje eu te vi pela televisão
Mostrando ao seu povo aquela canção
Cativando todos com a sua voz
Cá entre nós
Que linda voz
Não sai espalhando mais eu sou seu fã
Me sinto honrado ao te ver de manhã
Mesmo atrasado seu bom dia é meu
Anoiteceu
E eu te perdi de vista
Mais vejo sua conquista
Isso ameniza a falta que você me faz
Estou te esperando
Continue sonhando
Estou logo atrás buscando mais
Ouça essa canção
Tenha a mais importante opinião
É o mais resumido agradecer
O mais curto refrão que eu pude fazer
Mas não vai se importar
Se eu fizer assim cantando
Pois teu canto também
Me deixou cantando
Quero te abraçar quando amanhacer
Com orgulho no peito poder dizer... olá!
Hoje eu te vi pela televisão...

Reynaldo Gianecchini: “Nunca tive um romance com um homem”
28/02/2012:
 

O ator fez vários esclarecimentos e falou do futuro.

 
Reynaldo Gianecchini abriu o coração na emocionante, esclarecedora e otimista entrevista que deu à revista Época que está nas bancas. Em um vasto relato, o ator fala da descoberta do câncer no sistema linfático, do doloroso tratamento e se defende dos boatos que se seguiram como supostamente ser gay e portador do vírus da aids. O galã, após tratamento de quimioterapria, se submeteu a um autotransplante de medula em busca da cura da doença. Recuperado, ele já teve alta médica para trabalhar. Vislumbrando o futuro e a perpetuação de seu DNA, Giane ainda revela que só agora pensa em ter um filho.
 

Confira os principais tópicos da entrevista:
 
 

Curado?
 

“A operação de medula para mim foi um renascimento. Meu transplante é um pouco menos cabeludo do que os que se fazem com a medula de outra pessoa, quando pode rolar uma rejeição. Eu super me aceitei (risos). Meu transplante foi nada mais que uma quimioterapia muito pesada. Eu sabia que seria duro, mas não tinha noção. É uma quimioterapia que mata sua medula, aí você toma suas células de novo, as que foram salvas e são sadias. E essas células vão se reproduzindo para formar uma nova medula. Foi o único momento de meu tratamento em que eu pensei, caramba, será que aguento isso? É muito penoso. Seu corpo inteiro, por dentro, fica em carne viva. Não para nada dentro. Você come, vomita, tem diarreia. Comer ainda está uma briga, porque eu não tenho apetite.”
 

 
 
A imunidade
 

“Logo após o transplante, imunidade zero, por não ter mais medula. Você fica com febre, fica sujeito a tudo. Eu, graças a Deus, não tive nenhuma infecção. (...). A boa notícia é que a operação é intensa, mas rápida. Em nove dias, minha nova medula já tinha “pegado”. Aí você é um bebê. A gente perde todos os anticorpos, tem de tomar todas as vacinas de novo.”

 
Volta ao palco
 

“ A partir de 13 de março, vou começar bem devagar minha peça Cruel às segundas e terças. Faço o vilão, o cruel. Isso vai ser meio louco. Lidei com tanto amor, tanta gente vai me assistir, as pessoas tão carinhosas, querendo me rever no palco. E vou estar lá fazendo horrores (risos), supermalvado. Mas vou continuar muito cuidadinho. Tenho de me alimentar direitinho, e não quero trabalhar como um louco. Gravações de novela os médicos liberaram só a partir de junho.”
 

Exames
 

“Tenho de fazer exame de sangue sempre, porque ainda estou sujeito a pegar qualquer bactéria. São seis meses de acompanhamento mais profundo. Na verdade, são cinco anos de acompanhamento. Posso viajar, mas não posso ficar dando mole. Não posso ficar com gente gripada. Uma coisa meio chata é que, na minha peça em São Paulo, não vou poder receber as pessoas no camarim, ficar abraçando, beijando. “
 

A descoberta do câncer
 

“ Meu médico me ligou e disse: ‘É. Vai para o hospital’. Minha mãe estava na cozinha aqui em casa fazendo comida. Pensei: ‘como vou falar isso para minha mãe, se o marido dela, meu pai, está com câncer terminal?’ Era só isso que eu pensava. Sentia muito por minha mãe. Essa é uma notícia que não dá para rodear. Eu disse: ‘Mãe, eu tenho de ir para o hospital porque estou com câncer’. Não tinha outra maneira de falar. Ela desligou o fogão. A gente foi em silêncio absoluto para o hospital.”
 

Medo da morte?
 

“O importante para mim era saber que valores eu precisava rever, qual o sentido de tudo isso. A primeira questão foi, sim, a morte. Caramba, pensei, a gente age como se não tivesse de lidar com isso. Estou lidando muito cedo, muito jovem, é claro que não quero morrer agora. Mas ela está aqui na minha frente. Comecei a fazer terapia para fuçar em mim tudo o que havia para fuçar, porque era o momento. A gente vive o dia a dia como se a morte não fosse uma certeza. A gente devia viver sempre com a certeza de que amanhã a gente pode morrer. Tanta coisa fica tão pequena, tão sem valor diante da possibilidade da morte. Decidi viver o presente, que é maravilhoso, sem passado e futuro. “
 

Suposto HIV positivo
 

“Foi quando procurei o infectologista por causa da dor na garganta e dos gânglios. Logo se espalhou o boato: ‘o cara tem HIV’.  Nunca desmenti nada. Porque eu ficaria eternamente nesse jogo. Mas agora acho melhor falar, até por respeito às pessoas que gostam de mim e nem comentam comigo. Eu não poderia jamais fazer o tratamento agressivo que fiz se tivesse aids. Primeiro chequei todos os vírus, todas as bactérias, para depois chegar ao câncer. Por isso posso dizer com toda a alegria do meu coração para quem se preocupa realmente comigo: ‘Eu não tenho aids’. Poderia mostrar um exame aqui, mas não é o caso. Já fui invadido com tantas mentiras absolutamente infundadas. “
 

Polêmica com ex-empresário
 

“ Outro caso tratado de forma muito leviana. Essa é uma história que tem muitos desdobramentos, que envolve dinheiro, bens e contas. Ele não era meu empresário. Era uma espécie de administrador. Administrava toda a minha vida profissional e até minha casa. Como eu estava sempre viajando, precisava de alguém assim. É uma história que vai levar dez anos na Justiça. Eu o estou processando, porque tem muito dinheiro meu de que ele precisa prestar conta. Não é uma questão amorosa, definitivamente, que está em jogo. Não é uma questão homossexual. Fui ameaçado no meu patrimônio maior, a minha imagem. Mas é uma questão de trabalho, e precisa ser comprovado por A mais B onde foi parar meu dinheiro.”
 

Hétero ou bissexual?
 

“Penso que essa questão da sexualidade é muito mais complexa do que as pessoas tendem a achar. Cada um tem sua sexualidade. Nunca tive uma história com um homem, nunca fui casado com um homem, nunca tive um romance com um homem. Mas a sexualidade, ou a sedução, é outra coisa. A gente é sexual no dia a dia sem transar. Conheço amigos que seduzem homem, mulher, seduzem a porta. A gente é mais sensual nos trópicos. Mas essas coisas são muito íntimas e, no meu caso, sou tão discreto que, se a história está publicada numa revista como fofoca, pode ter certeza de que é mentira.”
 
 
Tratamento espiritual
 

“Não fiz nenhum tratamento miraculoso para me curar. Pessoas no Brasil me procuravam, de todas as crenças e credos. Do rabino a alguém do candomblé, passando por evangélicos, católicos e espíritas. Sempre conversei com todos. Rezo sempre. Fui batizado, fiz primeira comunhão. Adoro ouvir o que as pessoas falam e sou grato por toda a energia positiva que as pessoas me enviaram orando por mim. Mas teve uma hora que precisei abstrair e ir buscar a minha crença.”
 

Filhos
 
 
“ Meus amigos do interior falavam já aos 14 anos em casar e ter filhos. Comigo, nunca foi assim. Sempre fui uma alma muito solta. Adoro criança e sou um ótimo tio dos filhos de meus amigos, brinco a tarde inteira, mas depois devolvo – “vai com papai” –, porque eu fico exausto. Mas é verdade que, depois de encarar a morte, minha doença e a do meu pai, a ideia de ter um filho tem rondado minha cabeça. Mexe um pouco com o ciclo da vida, o sentido de tudo. Meu pai vinha passar as férias comigo. Geralmente no Rio de Janeiro. Mas a gente não participava tanto da vida um do outro. Ele ficou doente em janeiro do ano passado e já deram seis meses de vida para ele. Tenho certeza de que vou ser um pai incrível, muito presente.”
 

Mulheres estão oferecidas
 

“É, acho mais graça na sutileza. Pode esfregar o peito na minha cara, mas depois. Primeiro me conquista. Claro que às vezes tem uma graça na sedução barata. Homem pode ser bagaceiro demais. Mas a mulherada perdeu um pouco o rumo. Tem mulher que chega assim:’ vai me comer ou não? Porque, se não me comer, é gay.’ Logo respondo: ‘não vou te comer e não sou gay.’ Gosto de mulher ousada, mas os dois precisam ter a sensibilidade de saber como chegar lá.”
 

O que o atrai numa mulher?
 

“ Gosto de mulher forte. Tenho admiração. Diferentemente da maioria dos homens que costuma se concentrar se a bundinha está durinha, para mim o que é sexy é um conjunto de coisas, e a inteligência faz parte disso. No caso da Marília, tem vários fatores que a deixam super sexy. Não só a inteligência, mas a postura, a segurança, uma coisa de peitar o mundo. Quando as pessoas criticavam e preferiam acreditar que eu era gay por estar com uma mulher mais velha que não era ‘a gatinha’, eu falava: ‘Vocês não entendem nada do que é uma mulher sexy, ou têm outro conceito’. Tenho muita dificuldade em levar uma relação com uma pessoa que só tenha uma bundinha e um peitinho, pode ser uma delícia uma noite, mas ter uma relação envolve muitas coisas. Fui criado no universo feminino, com mãe, tias, vizinhas, primas, irmãs. Aprendi a respeitar a natureza da mulher. Nós, homens, somos mais escrachados. Mas gosto muito de ser um homem sensível.”



MEDICINA E FÉ


Foto Ilustrativa

Indicam as pesquisas que há uma conexão direta entre o sistema imunológico e o cérebro. Em Israel, muitos pacientes e seus familiares, independentemente de seu grau de religiosidade, estão procurando o auxílio de rabinos.


Edição 34 - Setembro de 2001

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Com base em sua própria experiência em consultórios e hospitais do país, os médicos não hesitam em afirmar que é cada vez maior o número de pessoas que procuram nos rabinos a chamada “segunda opinião”. Se por um lado não são capazes e nem têm como objetivo receitar remédios e tratamentos, os
rabinos, por outro, procuram reconfortar os pacientes e seus familiares, despertando-lhes a fé em D’us e ajudando-os a enfrentar a situação. Em uma reportagem publicada na edição de 20 de junho de 2001 do The Jerusalem Post Magazine, intitulada “Second Opinion”, vários especialistas das áreas de saúde e religião falaram sobre esta tendência que vem marcando a sociedade israelense nos últimos 15 anos.

“Os rabinos desempenham um papel muito importante, dando apoio moral e psicológico quando alguém está diante de uma situação difícil”, disse a professora Bracha Rager, imunologista e cientista-chefe do Ministério da Saúde de Israel, que se auto-define como uma judia secular. Segundo ela, cuidar da parte psicológica dos pacientes é tão importante quanto da física e ambas estão diretamente relacionadas. Para comprovar suas palavras, a cientista menciona as inúmeras pesquisas que revelam que o estresse emocional pode aumentar os riscos de doenças e infecções que prejudicam a recuperação dos pacientes. “Não há dúvidas de que há uma conexão direta entre o sistema imunológico e o cerébro”.

Deixando de lado suas crenças, os médicos procuram não interferir na maneira como seus pacientes lidam com a questão religiosa. O professor Felix Ulmansky, chefe do Departamento de Neurocirurgia do Hospital Universitário Hadassah, em Ein Kerem, conta que 90% dos seus pacientes – religiosos ou não, profissionais de diferentes segmentos – buscam o auxílio de rabinos nos mais diversos níveis, seja para pedir uma bênção ou um amuleto antes de uma cirurgia, ou até para se aconselhar com seu líder espiritual sobre a escolha do cirurgião. “Tal atitude não é muito coerente com a medicina, mas se as pessoas se sentem mais tranqüilas, então não há problema. Afinal, a experiência tem-nos mostrado que os indivíduos que se sentem mais respaldados emocionalmente têm uma recuperação mais rápida e melhor do que aqueles que estão deprimidos”.

É dentro desse princípio de apoiar e despertar a autoconfiança que atuam os rabinos, explica Yitzhak Barnea, rabino-chefe sefaradita de Ramat Gan. “Os amuletos não são racionais. Não ajudam o corpo, mas sim a alma. Algumas vezes, se a pessoa acredita que vai ter êxito, ela o terá. Cada geração possui tradições diferentes, mas se de alguma maneira estas funcionam, é por causa da crença que se tem”, explica o rabino Barnea. Para ele, um rabino pode e deve transmitir esperança e coragem, principalmente porque a maioria dos indivíduos só procura um líder espiritual quando os médicos não têm a solução para o seu problema. Brincando, diz: “Mesmo se sua fé não é muito profunda, dizem a si mesmos que mal não lhes fará e, afinal, não têm nada a perder”.

Para Menachem Friedman, professor de religião e sociologia da Universidade Bar-Ilan, na verdade, o que as pessoas desejam é sentir-se seguras e nem sempre os médicos podem garantir isso. Segundo ele, a morte é o que as pessoas mais temem na vida. Mas como não se pode, ainda, curar doenças como Aids e câncer – mesmo com todo o desenvolvimento da ciência – as pessoas voltaram-se para os rabinos, ressalta Friedman.

As relações entre religião e doença não se limitam, no entanto, ao apoio psicológico e moral aos pacientes e seus familiares, em momentos difíceis. Baseiam-se, também, em antigas tradições judaicas. Segundo o professor Moshe Akerman, fundador do Instituto Nacional de Judaísmo e Medicina do Estado de Nova York, é amplamente sabido que, desde os tempos bíblicos, as comunidades judaicas usavam talismãs contra as moléstias. Cita como exemplo a maneira como Moisés e o profeta Eliahu efetuavam curas através de preces.

Akerman afirma, ainda, que no Talmud há várias citações sobre amuletos, incluindo debates sobre sua eficácia e se o seu uso não estaria contrariando as leis judaicas. Embora muitos rabinos condenavam esta prática, seu uso era tão difundido que foram criadas leis para regulá-lo.

Muitos textos cabalísticos incluem regulamentos detalhados sobre como preparar e usar amuletos. Entretanto, alguns sábios, como Maimônides, sempre se opuseram ao seu uso.

Até os dias atuais, no entanto, não há consenso entre médicos nem religiosos sobre o poder da fé em casos de doença. Jay Levine, médico e estudioso das relações entre medicina e judaísmo, acredita que o tema deveria ser debatido com mais freqüência e profundidade. Para ele, a oração deve ser considerada a primeira e não a última opção e deve sempre acompanhar o tratamento médico convencional. “Há espaço para a Torá e para a ciência, mas esta não deve limitar-nos a ponto de não conseguirmos ter a fé que a primeira exige. O médico deve ser considerado como a autoridade máxima em todos os aspectos médicos enquanto que a força das preces de um rabino deve ser compreendida em sua real dimensão”.

Para Dorit Nitzan, especialista em cirurgias máxilo-faciais no Hospital Universitário Hadassah, o relacionamento entre pacientes e rabinos pode aumentar ou diminuir a confiança entre as partes. “A cura rápida e segura do paciente é o objetivo mais importante. Se meus pacientes me disserem que precisam escalar o Monte Fiji ou encontrar-se com um rabino para se sentirem tranqüilos e confiantes, tudo bem! Não me cabe julgar ou decidir sobre o que os faz sentir-se melhor. Principalmente em um país como Israel, com uma gama tão diversificada de comunidades com costumes e tradições próprias. Eu quero que mantenham suas tradições e não quero perturbar sua vida”.

Segundo Nitzan, nada disso é preocupante desde que a orientação religiosa não contrarie as prescrições médicas. Muitas vezes, seus pacientes já lhe disseram que queriam todas as informações possíveis sobre o seu caso, para então consultar um rabino. “Eu dou todas as explicações, pois percebo que isto os deixa mais tranqüilos. Talvez porque, alguma vezes, os médicos não pensem muito sobre o aspecto psicológico dos pacientes, enquanto os rabinos o fazem”.

A voz dos pacientes

“Os rabinos não substituem os médicos, mas podem ajudar o doente a recuperar a autoconfiança de uma maneira diferente do que os psicólogos. Se o rabino for um indivíduo realmente sábio, pode penetrar na alma de quem o procura e ajudar esta pessoa a refletir sobre questões como a vida e a morte. Esta é uma situação muito comum entre aqueles que ‘quase morreram’. Ninguém passa incólume por uma experiência destas”, afirma Itai Suissa. Ele foi vítima de um atentado terrorista em Jerusalém Oriental, em outubro do ano passado.

Suissa recebeu cinco tiros. As balas atravessaram o céu de sua boca, destruíram a mandíbula, atingiram um olho e uma alojou-se em seu cérebro. Desde então, ele já foi submetido a mais de uma dúzia de cirurgias; os médicos reconstituíram sua face e conseguiram remover a bala, sem causar danos ao cérebro. Sua família procurou um rabino, que lhe entregou alguns amuletos, disse-lhes para mergulhá-los na água, usando-a para lavar o corpo do rapaz durante sete dias. Quando este deixou o hospital, o rabino pediu-lhe que fosse à sinagoga para recitar a Birkat Hagomel – a reza de agradecimento por ter escapado da morte. E ele fez o que lhe era pedido, mesmo sem ser religioso ou ter o hábito de freqüentar sinagogas.

“Orei para agradecer a D’us por me ter salvo. Foi um sentimento muito bom porque rezava do fundo do meu coração. Eu sentia que o que aconteceu comigo e minha recuperação tinha sido um milagre – e queria agradecer. Percebia que a prece estava me ajudando, não por causa do rabino, mas por causa da minha força interna”, explica Suissa. Ele ainda vai enfrentar algumas cirurgias, mas diz que mudou a maneira de ver a vida.

A linha divisória entre aqueles que buscam apoio psicológico ou religioso junto a rabinos não é muito definida. Os hospitais de Israel estão repletos de histórias de fé nascida ou fortalecida em situações trágicas. A história de Shimon Ohana é uma delas. Aos 21 anos, foi ferido durante o seu primeiro dia de treinamento como polícia de fronteira, quando dirigia seu carro na região entre Guiló e Jerusalém. Uma bala atravessou seu coração. Ohana chegou ao hospital sem pulso e, após os médicos terem conseguido ressuscitá-lo, permaneceu inconsciente durante 18 dias na Unidade de Terapia Intensiva. Ao ver sua mãe sempre chorando pelos corredores do hospital, um médico lhe disse: “Pare de chorar e comece a rezar”. Foi quando ela decidiu procurar um rabino, que lhe deu um rolo de Torá e pediu que fosse colocado próximo à cabeça de Shimon.

Sua recuperação foi parcial; ele ainda faz terapia, tem lapsos de memória, mas está bem o suficiente para jogar futebol. Sua mãe não tem dúvidas de que as preces ajudaram seu filho a se salvar, com o auxílio dos médicos. “Os rabinos e os médicos fizeram todo o trabalho. Ambos foram mandados por D’us”. A família toda se tornou mais religiosa desde que o rapaz foi ferido. “É muito comum as pessoas se aproximarem de D’us após enfrentarem uma grave doença, pois são situações que as levam a pensar sobre seu próprio relacionamento com o Todo Poderoso e a se questionarem”, afirma o rabino Eddie Abramson, professor de Midrash na Sinagoga Yakar, em Jerusalém.

Claudia Leitte faz campanha em prol do Hospital Aristides Maltez

Por: Redação Bocão News - 01 de Março - 07h55
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A cantora Caludia Leitte não quer saber de descansar. Mesmo de férias, após a maratona de carnaval, Claudinha está se mostrando dedicada a uma causa nobre. Através das redes sociais, Facebook e Twitter, a cantora está mobilizando os fãs para arrecadar fundos para o Hospital Aristides Maltez, que sofre o risco de fechar suas portas em 30 dias.
"Preciso da ajuda de vocês! Pensei que se cada seguidor doar 1 real, teremos a chance de manter a estrutura de pé. Por favor, me ajudem a fazer este sonho se tornar real", publicou a cantora. "Siga seu coração! Caso queira ajudar com um valor maior, o Hospital Aristides Maltez agradece! E aí, vamos fazer muita gente feliz? O BEIJO", concluiu.

Essa não é a primeira vez que a cantora ajuda o hospital, no último dia 13 de dezembro, Claudinha fez um show no Teatro Castro Alves, com a renda revertida para a unidade. 

Maltez Filho diz que Giberto José precisa ir ao psiquiatra

Por: Redação Bocão News - 02 de Março - 10h55
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Na noite desta quinta-feira (01), o presidente da Liga Bahiana Contra o Câncer, o médico Aristides Maltez Filho, fez severas críticas ao comportamento do secretário municipal de Saúde, Gilberto José (PDT), que disse honrar criteriosamente com o pagamento dos valores pactuados.

O fato é negado pelo filho gestor do hospital, que disse que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não realiza pagamentos de procedimentos da ordem de R$ 13 milhões, e por isso o hospital corre o risco de fechar. O Aristides Maltez realiza por dia 3 mil atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"O secretário deve estar precisando fazer exames com psicólogo ou com psiquiatra. Ou ele é desmemoriado ou despudorado. Ao fazer uma afirmativa dessa ele demonstra que não tem sensibilidade pelo cargo que ocupa. Tem dívidas que não foram pagas desde 2010. Ele precisa ir ao psiquiatra para se consultar", disse o médico durante o programa Se Liga Bocão, apresentado por José Eduardo na noite desta quinta-feira (01).

Para o médico, o secretário não reconhece o serviço prestado aos portadores de câncer que dependem do SUS. "Nós estamos buscando o bem da população. Eu não posso mandar as pessoas irem embora para que as pessoas desenvolvam o câncer em casa. Não sou capaz de aceitar uma atitude vil e desleal. Nem como político está merecendo respeito", disse.

Ainda na oportunidade, Filho disse que o secretário não tem capacidade para exercer o cargo que ocupa, por declarar que está em dias com o hospital. "É uma mentira deslavada e tudo isso eu tenho mandado por escrito a ele. Ele acorda para viver mas não acorda para exercer o cargo que ocupa", colocou o médico.

De acordo com dados da administração da instituição filantrópica, que é financiada com verbas federais, municipais e por doações de voluntários, HAM fez 9,5 mil cirurgias em 2011, atendeu a 11.400 mil pessoas, com 169 mil aplicações de radioterapia, em 21.200 mil ciclos de quimioterapia. Além disso, trabalham no local 143 médicos e outros 943 funcionários.

Foto: Gilberto Júnior // Bocão News
Nota publicada originalmente às 18h25 do dia 1º

Prof. Aristides Pereira Maltez 1882 - 1943


Filho de Francelino Pereira Maltez e de Amélia Guimarães Maltez, nasceu na cidade de Cachoeira, no estado da Bahia, em 31 de agosto de 1882, onde iniciou seus estudos em 1890, concluindo-os em Nazaré das Farinhas, também cidade do recôncavo baiano.
Bacharelou-se em Ciências e Letras, em 1902, no antigo Ginásio da Bahia. Foi aluno laureado e distinguiu-se, durante sua vida de magistério, como professor de preparatórios, ensinando grego, latim, inglês, francês, português e ciências físicas e naturais.
Em 1903, ingressou na Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus e, concomitantemente, convidado pelo Governo do Estado da Bahia, lecionou grego, latim e português, no Ginásio da Bahia, até 1937, tendo ensinado a diversas gerações. Fez um curso brilhante, na Faculdade de Medicina da Bahia, formando-se em 1908, tendo sido o orador oficial da turma. Era considerado orador primoroso, ora comovente, ora empolgante, lírico e, quando necessário, buliçoso das massas. Após sua formatura, viajou, em 1911, para os Estados Unidos da América do Norte, onde se especializou em Ginecologia e Obstetrícia.
Em 1932, após invulgar trajetória e brilhante concurso, assumiu a cátedra de Ginecologia na Faculdade de Medicina da Bahia. Teve cinco filhos Luiz Malltez, Guilherme Maltez, Carlos Maltez, Aristides Maltez Filho e Jorge Maltez.
Hábil e primoroso cirurgião, dos maiores de sua geração, tendo, inclusive, idealizado técnicas cirúrgicas.

A maior realização de sua vida, como pioneiro na luta contra o câncer, no Brasil, foi a idealização, no final da década de 20, da construção de um Instituto de Câncer para a Bahia, visando, especialmente, atender às mulheres portadoras de câncer do colo do útero que, por falta de acomodações adequadas, viviam à mingua nas portas dos hospitais.
Conseguiu a consumação de seu ideal com a fundação da Liga Bahiana Contra o Câncer, em memorável sessão, em uma ensolarada manhã de domingo ― dia 13 de dezembro de 1936 ― juntamente com 52 abnegados companheiros, com maior destaque para o Prof. Ruy de Lima Maltez.

Esteve sempre voltado para a atenção à população carente, bem expressado na frase que, até hoje, marca todos os limites de sua instituição, ao proferir oração, no ato da instalação: “Esta é a lâmpada da caridade que jamais se apagará no coração dos meus seguidores”.
Contando com o apoio do Governador do Estado da Bahia, na pessoa do interventor Landulpho Alves de Almeida, e da sociedade baiana, conseguiu adquirir a Chácara Boa Sorte, em Brotas, por trezentos contos de réis. Ainda nos idos de 1940, começou a ser erigido o Instituto de Câncer da Bahia.

Mais uma vez demonstrando sua elevada sensibilidade para com o social, na ocasião do lançamento da pedra fundamental, proferiu a frase: “A semente de carvalho está lançada. A sua sombra não será, porém, mais para mim; servirá, sim, para dar abrigo aos cancerosos pobres da Bahia”.

Nos idos de 1943, sem que estivesse a obra concluída, veio a falecer o eminente professor, no dia 5 de janeiro. Seus pares, em memória ao idealizador, ao realizador da obra, decidiram denominar o Instituto de Câncer da Bahia de Hospital Aristides Maltez, que começou a funcionar em fevereiro de 1952 e somente foi concluído, em 1984, graças ao arrojo e à elevada sensibilidade do, à época, Governador do Estado da Bahia, Antonio Carlos Magalhães.